Concreto Usinado
Na construção civil, o concreto é um aliado de longa data, e vem sendo a cada dia aplicado mais e mais. Nos dias atuais, o concreto é o segundo produto mais consumido no mundo, perdendo somente para a água, sendo que a grande maioria deste é produzido em Centrais Dosadoras de Concreto, de maneira econômica e eficaz, atendendo os requisitos de qualidade exigidos pelo mercado. Tamanha utilização é devido às facilidades que ele nos fornece, como por exemplo sua simples moldagem e aplicação.
Com o decorrer dos anos e evolução da humanidade, o concreto não poderia ficar para trás, e acompanhou tal evolução, produzindo assim novas fórmulas, buscando novos desafios, novos horizontes, e novos adeptos.
O Concreto Usinado é produzido através de uma mistura balanceada e devidamente dosada de: CIMENTO + AGREGADO MIÚDO (Areia) + AGREGADO GRAÚDO (Britas) + ADITIVOS QUÍMICOS + ÁGUA.
A GATTIMIX buscando a satisfação de seus clientes, dispõe de uma equipe treinada, e equipamentos modernos para atender as mais diversas obras.
Para os Concretos Bombeados, disponibilizamos de bombas estacionárias, e Bomba Lança com alcance de 36m.
A Para melhorar ainda mais a qualidade do produto final, a GATTIMIX oferece sem custo algum, o vibrador, propiciando um excelente adensamento do concreto, evitando o aparecimento de nichos e falhas na concretagem.
Visando a otimização do processo em geral, relacionamos abaixo alguns pontos importantes a serem observados:
- Na hora do Pedido do Concreto
- - Resistência do Concreto (fck) em MPa;
- - Trabalhabilidade (Slump) em cm;
- - Diâmetro máximo do agregado (Brita 0 = 12,5mm | Brita 1 = 19,0mm | Brita 2 = 25,0mm);
- - Tipo do Lançamento: Convencional ou Bombeado;
- Outros pontos, caso necessário que podem ser especificados:
- - Consumo de cimento;
- - Tipo de cimento;
- - Tipo de aditivo (impermeabilizante, acelerador, retardador, etc);
- - Relação água/cimento desejada;
- - Outros
- NA PREPARAÇÃO / EXECUÇÃO / E PÓS CONCRETAGEM (PLANO DE CONCRETAGEM)
Este plano é um conjunto de medidas a serem tomadas antes do lançamento do concreto para assegurar a qualidade da peça a ser concretada.
Fôrmas e Escoramentos:
- a) Confira as dimensões baseadas no projeto;
- b) Verifique a capacidade de suporte e de deformação das fôrmas provocadas pelo peso próprio ou operação de lançamento do concreto;
- c) Verifique a estanqueidade da fôrma para evitar a fuga da nata;
- d) Limpe as fôrmas e aplique o desmoldante.
- Armadura
- a. Confira as bitolas, quantidade e dimensão das barras;
- b. Confira o posicionamento da armadura na fôrma;
- c. Fixe adequadamente;
- d. Verifique os cobrimentos da armadura (pastilhas/espaçadores) especificados no projeto. Pastilhas de argamassa devem ter a mesma relação a/c do concreto aplicado, e curado adequadamente;
- e. Limpe a armadura (oxidação, gorduras, desmoldante, etc.), a fim de garantir a aderência ao concreto;
- f. Não pise nos “negativos” da armadura.
- Planejamento
- a. Dimensione a equipe envolvida nas operações de lançamento, adensamento e cura do concreto;
- b. Planeje as interrupções nos pontos de descontinuidade das fôrmas, como: juntas de concretagem e encontros de pilares, paredes com vigas ou lajes, etc.;
- c. Garanta equipamentos suficientes para o transporte de concreto dentro da obra (carrinhos, jericas, dumper, bombas, esteiras, guinchos, guindaste, caçamba, etc.);
- d. Providencie um número suficiente de ferramentas auxiliares (enxadas, pás, desempenadeiras, ponteiros, etc.);
- e. Disponibilize um número suficiente de tomadas de força para os equipamentos elétricos;
- f. Tenha vibradores e mangotes reservas, para eventual necessidade.
- ENSAIO DE TRABALHABILIDADE - SLUMP TEST
A simplicidade deste ensaio o consagrou como o principal controle de recebimento do concreto na obra. Embora limitado, expressa a trabalhabilidade do concreto através de um único parâmetro: abatimento, ou seja, sendo um ensaio para o concreto no seu estado fresco. Para que cumpra este importante papel, deve-se executá-lo corretamente:
- a. Colete a amostra de concreto depois de descarregar 0,5 m³ de concreto do caminhão e em volume aproximado de 30 litros;
- b. Coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e apóie seus pés sobre as abas inferiores do cone;
- c. Preencha o cone em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribuídos em cada camada;
- d. Adense a camada junto à base, de forma que a haste de socamento penetre em toda a espessura. No adensamento das camadas restantes, a haste deve>penetrar até ser atingida a camada inferior adjacente;
- e. Após a compactação da última camada, retire o excesso de concreto e alise a superfície com uma régua metálica;
- f. Retire o cone içando-o com cuidado na direção vertical;
- g. Coloque a haste sobre o cone invertido e meça a distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto, expressando o resultado em milímetros.
O acerto da água no caminhão-betoneira deve ser efetuado de maneira a corrigir o abatimento de todo o volume transportado, garantindo-se a homogeneidade da mistura logo.
após a adição de água complementar. O concreto deve ser agitado na velocidade de mistura, durante pelo menos 60 segundos.
- DICAS IMPORTANTES:
- a. Não adivinhe o índice de abatimento do concreto. Apesar da experiência, tanto do motorista do caminhão-betoneira, quanto do fiscal que recebe o concreto na obra, efetue o ensaio de abatimento do tronco de cone, utilizando-o como um instrumento de recebimento do concreto;
- b. Não adicione água após o início da concretagem. Isto altera as propriedades do concreto e anula as garantias estabelecidas em contrato.
- AMOSTRAGEM DO CONCRETO
Depois de o concreto ser aceito por meio do ensaio de abatimento, deve-se coletar uma amostra que seja representativa para o ensaio de resistência, este ensaio é para o concreto no estado endurecido, que também deve seguir as especificações das normas brasileiras:
- a. Não é permitido retirar amostras, tanto no princípio quanto no final da descarga da betoneira;
- b. A amostra deve ser colhida no terço médio do caminhão-betoneira;
- c. A coleta deve ser feita cortando-se o fluxo de descarga do concreto, utilizando-se para isso um recipiente ou carrinho-de-mão;
- d. Deve-se retirar uma quantidade suficiente, 50% maior que o volume necessário, e nunca menor que 30 litros;
- e. A moldagem deve respeitar as seguintes orientações: Nos corpos de prova (100 mm x 200 mm) são aplicados 12 golpes em cada camada, totalizando duas camadas iguais e sucessivas. Nos corpos de prova (150 mm x 300 mm) são aplicados 25 golpes em cada camada, com a haste, totalizando três camadas iguais e sucessivas. Estes golpes são aplicados da maneira mais uniforme possível;
- f. Deixe os corpos-de-prova nos moldes, sem sofrer perturbações e em temperatura ambiente por 24 horas;
- g. Após este período deve-se identificar os corpos-de-prova e transferi-los para o laboratório, onde serão rompidos para atestar sua resistência.
- LANÇAMENTO
Ao lançar o concreto, observe os seguintes cuidados:
- i. Procure lançar o concreto mais próximo da sua posição final;
- ii. Não deixe acumular concreto em determinados pontos da fôrma;
- iii. Evite a segregação e o acúmulo de água na superfície do concreto;
- iv. Lance em camadas horizontais de 15 a 30 cm, a partir das extremidades em direção ao centro das fôrmas;
- v. A nova camada deve ser lançada antes do início de pega da camada inferior;
- vi. Cuidado especial deve ser tomado para concretagem com temperatura ambiente inferior a 10ºC e superior a 35ºC;
- vii. A altura de lançamento não deve ultrapassar 2 m. Para alturas de lançamento elevadas sem acesso lateral (janelas), utilizar trombas, calhas, funis, etc.
- c. Determine a altura das camadas em função do equipamento utilizado;
- d. O vibrador de imersão deve penetrar cerca de 5 cm na camada inferior;
- e. Inicie o adensamento logo após o lançamento;
- f. Evite o adensamento a menos de 10 cm da parede da fôrma devido ao aparecimento de bolhas de ar e perda de argamassa;
- g. Preveja reforço das fôrmas e escoramento, em função de adensamento enérgico;
- h. Evite o transporte do concreto com o equipamento de adensamento.
- NO CASO DE LANÇAMENTO CONVENCIONAL:
- a. Limite o transporte interno do concreto, com carrinhos ou jericas a 60 m, tendo em vista a segregação e perda de consistência;
- b. Utilize carrinhos ou jericas com pneumáticos;
- c. Prepare rampas de acesso às fôrmas;
- d. Inicie a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do concreto.
- NO CASO DE LANÇAMENTO POR BOMBAS:
- a. Especifique o equipamento de lançamento: altura de lançamento, bomba estacionária ou bomba-lança;
- b. Preveja local de acesso e de posicionamento para os caminhões e bombas;
- c. Garanta o estacionamento, próximo à bomba, para dois caminhões-betoneira objetivando o fluxo contínuo de bombeamento;
- d. Estabeleça a sequ ência de concretagem e o posicionamento da tubulação de bombeamento.
- ADENSAMENTO
- a. Providencie os equipamentos necessários: vibradores de imersão (agulha), vibradores de superfície (réguas ou placas vibratórias, acabadoras de superfície), vibradores externos (vibradores de fôrma, mesas vibratórias e rolos compactadores vibratórios);
- b. Evite tanto a falta, quanto o excesso de vibração;
- c. Determine a altura das camadas em função do equipamento utilizado;
- d. O vibrador de imersão deve penetrar cerca de 5 cm na camada inferior;
- e. Inicie o adensamento logo após o lançamento;
- f. Evite o adensamento a menos de 10 cm da parede da fôrma devido ao aparecimento de bolhas de ar e perda de argamassa;
- g. Preveja reforço das fôrmas e escoramento, em função de adensamento enérgico;
- h. Evite o transporte do concreto com o equipamento de adensamento.
- A CURA
A cura do concreto é uma etapa importante da concretagem, pois evita a evaporação prematura da água e fissuras no concreto. Após o início do endurecimento, o concreto continua a ganhar resistência, mas para que isso ocorra de forma satisfatória, devem-se tomar alguns cuidados:
- a. Inicie a cura tão logo a superfície concretada tenha resistência à ação da água (algumas horas) e estenda por, no mínimo, 7 dias;
- b. Mantenha o concreto saturado até que os espaços ocupados pela água sejam então ocupados pelos produtos da hidratação do cimento;
- c. Deixe o concreto nas fôrmas, mantendo-as molhadas;
- d. Mantenha um procedimento contínuo de cura.
Os principais processos são:
- a. Molhagem das fôrmas (pequenas superfícies);
- b. Aspersão;
- c. Recobrimento (areia, serragem, terra, sacos de aniagem, mantidos úmidos etc.);
- d. Impermeabilização superficial (conhecida como membranas de cura);
- e. Submersão;
- f. Cura a vapor.
Podemos concluir que, quanto mais perfeita e demorada for a cura do concreto, tanto melhores serão suas características finais.